202 - Igreja Matriz do Santo Cura D’Ars – Prado – Belo Horizonte – MG –
Arquidiocese de Belo Horizonte – MG
Em 29/06/1949 foi criada a
paróquia; sua matriz fica na Rua Cura D’Ars, 485.
João Maria Batista Vianney foi um sacerdote
francês, canonizado pela Igreja Católica. Apesar de ser considerado o padroeiro dos sacerdotes, só o é dos párocos e dos sacerdotes com
cura de almas. Também é conhecido como Santo Cura de Ars. Nasceu em 8 de
maio de 1786, na localidade de Dardilly, dez quilômetros ao noroeste da cidade
de Lyon, França.
Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de
frequentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Foi
para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que
frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando
aprendeu a língua francesa, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas
com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de
Écully, onde surgiram os obstáculos por causa de sua falta de instrução. Foram
poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores
e superiores, era considerado um rude camponês, que não
tinha inteligência suficiente para acompanhar os outros seminaristas,
especialmente de filosofia e teologia. Entretanto
era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé
em Cristo. Em 1815, João
Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era
considerado capaz de guiar consciências. A despeito disso, transformou-se num
dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja Católica já teve. Durante o seu aprendizado em Écully,
o abade Malley
havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de
santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse
exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na
cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia ao
norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos
não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e
as tabernas lotadas.
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa
carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros.
Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo:
"Me mostras o caminho de Ars e eu te mostrarei o caminho do céu".
Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro. Treze anos
depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar
aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as
tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para
obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um
santo. Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas
refeições. Sempre em oração, comia
muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia
para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles. A
fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes
da Europa. Muitos
acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo,
confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem de esperar horas ou dias
inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações. O Cura de
Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente,
consumido pela fadiga, na noite
de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser
canonizado pelo papa Pio XI, em 1925,
já era venerado como santo. O seu corpo incorrupto,
encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de
peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pelo Papa Pio XI padroeiro
dos párocos e dos sacerdotes que têm cura de almas no mundo todo, por
Carta Apostólica datada de 20 de abril de 1929. Devido ao seu exemplo de
pastor, associa-se informalmente à sua memória, em 04 de agosto, a comemoração
do dia do padre. Por ocasião do Ano Sacerdotal (2009-2010), criado pelo Papa
Bento XVI, chegou-se a cogitar o Santo Cura D'Ars como padroeiro de todos os
sacerdotes, o que não ocorrera por assim preferir o papa Bento XVI (retirado de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney em
28/01/2019).
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