213 - Igreja Matriz de São Lourenço – Centro - Manhuaçu - MG – Diocese
de Caratinga – MG
A paróquia
foi instituída em 15/02/1878. Sua matriz fica na Rua Monsenhor Gonzalez, 549.
Cartão postal de Manhuaçu, a igreja foi
projetada para vencer o tempo e permanecer para a posteridade. Intenção maior
do monsenhor José Maria Gonzalez, pároco recém-chegado a Manhuaçu, que
procurou, em seu primeiro instante, à frente da paróquia de São Lourenço, se
inteirar dos problemas do lugar. E um dos problemas que entendeu que deveria
ser resolvido, era a construção de um novo templo católico no Centro da cidade.
Sabedor que o antigo templo, construído com paredes de barro e réguas, já não
comportava o grande número de fiéis, monsenhor Gonzalez começou a pensar na
construção de outro templo maior que fosse mesmo uma construção para a
posteridade. Com o apoio de muitos cidadãos, no dia 10 de agosto de 1917, com
parcos 28 réis, lançou a pedra fundamental da nova matriz. O passo seguinte foi
organizar as comissões, todos com um pensamento, ajudar e cooperar para que o
templo fosse erguido. Muitos esforços, não apenas de monsenhor Gonzalez, mas
também de cada cidadão, fiel, que atendeu ao seu chamado e acreditou naquele
feito. Dez anos ininterruptos de construção, até a sua grandiosa e aguardada
festa de inauguração, no dia 20 de setembro de 1928 (retirado de http://manhuacunoticia.com.br/2013/11/10/historia-da-matriz-de-sao-lourenco-em-manhuacu/
em 08/03/2019)
São Lourenço foi um mártir católico e um
dos sete primeiros diáconos da
Igreja Cristã, sediada em Roma. O cargo de diácono era de grande
responsabilidade, pois consistia no cuidado dos bens da Igreja e na
distribuição de esmolas aos pobres. No ano 257, o imperador romano Valeriano decretou
a perseguição aos cristãos e, no ano
seguinte, foi detido e decapitado o Papa Sisto II. Segundo
as tradições, quando o Papa São Sisto II se dirigia ao local da execução, São
Lourenço ia junto a ele e chorava. "Aonde
vai sem seu diácono, meu pai?", perguntava-lhe. O Pontífice respondeu: "Não pense que te abandono, meu filho,
pois dentro de três dias me seguirá". Após a execução do Papa, o
imperador ameaçou a Igreja para entregar as suas riquezas no prazo de 3 dias.
Passados três dias, São Lourenço levou as pessoas que foram auxiliadas pela
Igreja e os fiéis cristãos diante do imperador. Depois, exclamou a seguinte
frase que lhe valeu a morte: "Estes
são o património da Igreja". O imperador, furioso e indignado,
mandou prendê-lo e ser queimado vivo sobre um braseiro ardente, por cima de uma
grelha. A tradição católica diz que o santo conservou seu bom humor mesmo
enquanto era executado, dizendo aos que o queimavam: "podem me virar agora, pois este lado
já está bem assado". Tornou-se um mártir cristão e é considerado um servo fiel da Igreja. Santo Agostinho diz que o grande desejo que tinha São
Lourenço de unir-se a Cristo fez com que esquecesse as exigências da tortura.
Também afirma que Deus obrou muitos milagres em Roma por intercessão de São
Lourenço. Este santo foi, desde o século IV, um dos mártires mais venerados e
seu nome aparece no cânone da
missa. Constantino ergueu a primeira capela no local que ocupa atualmente
a Basílica de São Lourenço Extramuros, a qual é
a quinta basílica patriarcal de Roma. Em todo o
mundo cristão, existem muitas igrejas dedicadas a este santo.
Geralmente, as estátuas dele apresentam uma grelha, o instrumento que lhe
causou a morte e uma bíblia nas suas mãos (retirado de (retirado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_de_Huesca
em 08/03/2019).
Seu dia é comemorado no dia 10 de agosto.
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