A matriz de Santa Bernadete se
situa na Rua Cândido Martins de Oliveira Neto, 300.
Marie Bernard Soubirous, foi uma
religiosa francesa, canonizada pela Igreja Católica. Filha
de Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, Bernadette foi a primeira de nove
filhos. Na sua infância trabalhou como pastora e criada doméstica. Durante os dez primeiros
anos viveu no moinho de Boly, onde nasceu. Depois, passando por graves
dificuldades financeiras, a família muda-se para Lourdes onde vive em condições
de miséria, morando no prédio da antiga cadeia municipal que fora abandonado
pouco tempo antes. Apesar de parecer insalubre, moravam no andar superior do
edifício. Era um buraco infecto e sombrio a divisão inabitável da antiga prisão
abandonada por causa da insalubridade. Desde pequena, Bernadette teve a saúde
debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de
vida foi acometida pelo cólera, o
que a deixou extremamente enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima
frio no inverno, adquiriu asma aos
dez anos. Tinha dificuldades de aprendizagem e na catequese, o que fez com que
a sua primeira comunhão fosse atrasada. Não pôde frequentar a escola e até os
quatorze anos manteve-se absolutamente analfabeta. Em Lourdes, uma cidade com
população em torno de quatro mil habitantes, no dia 11 de fevereiro de 1858,
Bernadette disse ter visto uma aparição de Nossa Senhora numa gruta denominada Massabielle, o que
significa, no dialeto local - pedra velha ou rocha velha- junto à margem do rio
Gave, aparição que de outra vez, se lhe apresentou como sendo a Imaculada Conceição, segundo o seu relato. Enquanto o assunto
era submetido ao exame da hierarquia eclesiástica que se
comportava com cética prudência, curas cientificamente inexplicáveis foram
verificadas na gruta. Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão,
por ocasião de uma das suas visões, surgiu sob as mãos de Bernadette uma fonte
que jorra água até os dias de hoje no volume de cinco mil litros por dia. De
acordo com o pároco da cidade, padre Dominique, que bem a conhecia, era
impossível que Bernadette soubesse ou pudesse ter o conhecimento do que
significava o dogma da Imaculada Conceição, então recentemente promulgado pelo
Papa. Afirmou ter tido dezoito visões da Virgem Maria no mesmo local entre 11
de fevereiro e 16 de julho de 1858. Afirmou e defendeu a autenticidade das
aparições com uma firmeza incomuns para uma adolescente da sua idade, com o seu
temperamento humilde e obediente, nível de instrução e nível sócio-econômico,
contra a opinião geral de todos na localidade: sua família, o clero e
autoridades públicas. Pelas autoridades civis foi submetida a métodos de
interrogatórios, constrangimentos e intimidações que seriam inadmissíveis nos
dias de hoje. Não obstante, nunca vacilou em afirmar com toda a convicção a autenticidade
das aparições, o que fez até a sua morte. Para fugir à curiosidade geral,
Bernadette refugiou-se como pensionista indigente no hospital das Irmãs da
Caridade de Nevers em Lourdes- 1860. Ali recebe instrução e, em 1861, faz de
próprio punho o primeiro relato escrito das aparições. No dia 18 de janeiro de
1862, Monsenhor Bertrand Sévère Laurence, Bispo de Tarbes, reconhece pública e
oficialmente a realidade do fato das aparições. Em julho de 1866 Bernadette
inicia o seu noviciado no convento de Saint-Gildard e, em 30 de outubro de 1867, faz
a profissão de religiosa da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada, em 1878, pela doença que
lhe causou a morte. Uma imensa multidão assistiu ao seu funeral no dia 19 de abril de 1879 que
foi necessário ser adiado por causa da grande afluência totalmente inesperada.
Em 20 de agosto de 1908, Monsenhor Gauthey, bispo de Nevers, constitui um tribunal eclesiástico para
investigar o caso Bernadette Soubirous (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernadette_Soubirous
em 13 de maio de 2018).
No dia 16 de abril se
celebra a festa de Santa Bernadete.
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