A paróquia de São Domingos de Gusmão foi instalada em 03/04/1884 e sua
matriz fica na Rua Padre Cupertino, 278.
São Domingos de Gusmão foi
um frade, fundador
da Ordem dos Pregadores, cujos membros são conhecidos como
dominicanos. Filho de Joana de Aza e Félix de Gusmão, Domingos nasceu na zona
de fronteira do Reino de Castela. Seus pais pertenciam à pequena nobreza guerreira, encarregada de assegurar as praças
militares da fronteira com o sul dominado ainda pelos muçulmanos. Domingos, que
teve desde cedo inclinação para a vida religiosa, vai em 1189 estudar, tornando-se,
após a conclusão dos estudos, membro, em 1196, do cabido da
sua diocese natal, Osma. Em
1203, o rei de Castela solicita ao bispo de
Osma que este fosse negociar e trazer uma princesa da Dinamarca para se tornar esposa do seu filho, tendo
Domingos sido companheiro de viagem do seu bispo,
Diogo. Durante a viagem, Domingos ficou para sempre impressionado com o
desconhecimento da doutrina cristã dos povos da Europa do
norte, tornando-se-lhe evidente que se tornava necessário ir evangelizar aqueles povos, em especial um com que
certamente contactou, os cumanos. Em 1205, Domingos e Diogo, para conclusão do
objetivo inicial, realizaram nova missão ao norte da Europa,
tendo também efetuado uma peregrinação a Roma e
a Cister. No
sul de França, junto a Montpellier, encontraram legados do Papa que
pregavam contra as heresias dos Albigenses ou Cátaros. Este grupo afirmava que dois princípios dividiam
o Universo: o princípio bom, espiritual, e o princípio mau, material. O homem
era a junção dos dois princípios, um anjo aprisionado num corpo. Seu objetivo
era libertar-se do próprio corpo através da purificação espiritual. Eles
proibiam o casamento e a procriação, porque era errado ajudar o demônio a aprisionar
almas em corpos, por isso também incentivavam o suicídio, o aborto e a
eutanásia, porque eram meios de acelerar a libertação da alma. Também negavam o
direito do Estado punir criminosos e a validade dos juramentos. É preciso
lembrar que na Idade Média os juramentos constituíam a base da confiança
social. Negar a validade dos juramentos na Idade Média era tão grave quanto
negar a validade da lei na sociedade moderna. Com essa ética rígida, é claro
que os cátaros não ajuntariam muitos fiéis. Sendo assim, eles estabeleceram
dois tipos de fiéis: os "perfeitos" e os "simples". Os
perfeitos seguiam a ética cátara à risca, vivendo em comunidades isoladas. Os
simples não tinham o dever de seguir qualquer código de conduta, e para ter a
garantia de ir para o Céu bastava-lhes receber o "consolamentum",
um tipo de extrema-unção. Em suma, a heresia cátara defendia uma moral dupla: a
vida ascética para a minoria, e a libertinagem para a maioria, com a salvação
obtida sem esforço. Por isso que tal heresia conquistou muitos adeptos. A
Igreja demonstrou grande paciência antes de tomar medidas contra a ameaça
cátara. De 1119, quando a heresia foi condenada no Concílio de Toulouse, até
1179, Roma se contentou em enviar pregadores para a região, sem obter muito
sucesso. Diogo e Domingos, perante a evidência das
dificuldades sentidas na missão dos legados papais, convencem-nos a adotar uma
estratégia de simplicidade ao estilo apostólico e mendicante, pois que os Legados, até aí, deslocavam-se com
grande pompa, criados e riquezas. Os Legados deixam-se convencer, despachando
para casa tudo o que fosse supérfluo, na condição que Diogo e Domingos os
acompanhassem e os dirigissem na missão. O que estes fizeram. O Papa Inocêncio III, descobrindo virtudes nesta nova forma
de pregação, aprova a mesma e manda Diogo e Domingos
para a “santa pregação”. Diogo, sendo bispo, por razão das suas
responsabilidades e não podendo ficar muito mais tempo naquela região, regressou
à sua diocese, falecendo pouco tempo depois. Domingos
continuou na região, muitas vezes sozinho (retirado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_de_Gusm%C3%A3o
em 04/06/2018).
No dia 08 de agosto se
celebra a festa de São Domingos de Gusmão.
Um ótimo post 🙏🏽 uma excelente contribuição 👏
ResponderExcluirObrigado Thiago.
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